A acessibilidade ainda é um ponto que precisa ser bastante trabalhado no Brasil. Mesmo com a Lei de Libras, que obriga órgãos públicos e instituições de saúde a disponibilizar intérpretes para pessoas com deficiência auditiva, muitas pessoas não são atendidas adequadamente.
Diante desse problema, uma empresa está desenvolvendo uma plataforma que dará suporte online, e em tempo real, aos deficientes auditivos. A Signum surgiu de uma iniciativa do universitário Felipe Barros, do 7º período de Sistema de Informação, da PUC Minas. Ele é surdo-mudo, portanto conhece as dificuldades enfrentadas.
A empresa passou pelo Lemonade, programa de pré-aceleração de startups, e poderá ser disponibilizada para empresas públicas ou privadas. Quando o deficiente auditivo chegar a um local que não está preparado para atendê-lo por libras de forma presencial, ele vai poder acessar o sistema por um computador, celular ou tablet. A plataforma, similar ao Skype, vai traduzir a comunicação entre o surdo e o funcionário da empresa.
A Signum tem como foco oferecer o serviço pago inicialmente para organizações que atendam ao público, mas que não têm intérpretes de libras.
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